Recentemente, o cenário econômico brasileiro tem apresentado movimentos interessantes, especialmente no que diz respeito ao estoque de crédito no Brasil. Nos últimos 12 meses, observamos um crescimento significativo, que merece uma análise detalhada. Vamos mergulhar nos números e entender o que eles realmente significam para o país e para nós, enquanto indivíduos e empresas.

O Crescimento do Estoque de Crédito

Em novembro, o estoque total das operações de crédito alcançou impressionantes R$ 6,3 trilhões, marcando um aumento de 1,2% em comparação com o mês anterior. Esse crescimento foi impulsionado tanto pelo crédito às empresas quanto às famílias, com aumentos de 1,4% e 1,0%, respectivamente. Mas o que realmente chama a atenção é a aceleração observada ao longo dos últimos 12 meses, com um aumento de 10,7%.

Crédito às Empresas e Famílias

O crédito às pessoas jurídicas viu um salto de 9,3% em novembro, um aumento notável em relação ao mês anterior. Por outro lado, o crédito às pessoas físicas desacelerou um pouco, passando de 11,8% até outubro para 11,6% até novembro. Esses números revelam tendências importantes sobre como diferentes setores estão acessando crédito no Brasil.

Crédito Direcionado e Livre

O crédito com recursos direcionados cresceu 1,1% no mês, alcançando um total de R$ 2,7 trilhões. Esse tipo de crédito é crucial pois segue parâmetros estabelecidos pelo governo, visando áreas específicas da economia. Já o crédito livre, que permite negociações mais flexíveis entre bancos e tomadores, também mostrou um crescimento saudável, com destaque para as modalidades de cartão de crédito à vista, aquisição de veículos e crédito pessoal não consignado.

Inadimplência e Juros

Um aspecto positivo é a leve redução na taxa de inadimplência, que caiu 0,1 ponto percentual em novembro, alcançando 3,1% do total de crédito. Isso indica uma gestão de dívidas relativamente saudável por parte de empresas e famílias. No entanto, as taxas de juros ainda são um desafio, com a taxa média de juros das concessões atingindo 28,6% ao ano em novembro.

Conclusão

O crescimento do estoque de crédito no Brasil nos últimos 12 meses é um sinal positivo de recuperação e confiança na economia. Empresas e famílias continuam a buscar crédito, seja para expansão ou para gestão de suas finanças. A leve queda na inadimplência é encorajadora, mas as altas taxas de juros permanecem como um desafio a ser superado. À medida que avançamos, será interessante observar como essas tendências se desenvolvem e quais impactos terão no crescimento econômico do Brasil.

Para mais detalhes, confira a matéria completa na Agência Brasil.

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